Como o Shen Yun apresenta a semidivina cultura da China, muitas cenas mostram seres divinos e imortais, tais como Budas e Taos. A representação desses seres divinos, tanto em mitos e lendas como nas obras de arte, já perdura na tradição popular por séculos.
Um famoso proverbio chinês diz que “cada dinastia tem sua própria corte”. Os antigos acreditavam que nos paraísos celestiais viviam seres imortais que, em diferentes períodos da história, encarnaram como humanos na Terra. Alguns se tornaram imperadores e funcionários de diferentes dinastias, assim, formando a terra chinesa e sua cultura. Eles trouxeram com eles presentes divinos para a humanidade: a sabedoria dos sábios — invenções e conhecimentos que permitiram que as dinastias prosperassem. Entre esses presentes divinos estão os figurinos celestiais.
É por isso que se diz que a vestimenta tradicional chinesa foi inspirada pelos Céus, e essa conexão especial fez que a vestimenta Han fosse tão multifacetada e rica em desenhos. Algumas das vestimentas celestiais podem ser vistas nos murais das Grutas de Mogao nas proximidades de Dunhuang.
Essa tutela divina foi desde os tempos dos Três Reis e os Cinco Imperadores até o final da Dinastia Ming, cobrindo um período de 5.000 anos. Embora os estilistas mortais tenham se esforçado para imitar as vestimentas celestiais, são imitações pobres.
As danças do Shen Yun frequentemente apresentam cenas celestiais que mostram fadas celestiais, Budas, Bodisatvas, Taos e outros seres divinos com seus respectivos figurinos. Às vezes, de acordo com as tradições antigas, esses seres divinos inclusive descem à Terra.